Pablo Picasso, Joan Miró, Alexander Calder, Salvador Dalí e Ives Klein são alguns nomes do Museu Nacional
Centro de Arte Reina Sofia. Aberto
ao público em 1992, recebe esse nome em homenagem a rainha Sofia.
O prédio é hoje uma ampliação do que foi no século XVIII um
hospital, planejado no estilo neoclássico. Isso faz com que a visita fique
ainda mais interessante: observar o contraste da arquitetura com as obras modernas e contemporâneas. Há ainda um jardim central (lindo, porém gelado em janeiro) com algumas esculturas e instalações de Picasso e Calder.
A ampliação do museu, foi feita pelo arquiteto francês Juan Nouvel, na urgência da modernização do século XXI. O Reina Sofia comporta uma vasta coleção de Arte do século XX. Em seus 4 andares, além das obras permanentes, há espaço pra mostras temporárias -- numa dessas, encontrei gravuras do Goya.
A principal obra, sem dúvida, é Guernica com seus quase 8 metros de largura por 3,5 metros de altura. O painel pintado em 1937 por Pablo Picasso, é uma triste referência ao bombardeio que a cidade que batiza a obra sofreu durante a Guerra Civil Espanhola. Sua importância vai para além do conflito espanhol e é considerado um monumento artístico contra as guerras -- não sei se é verdadeiro, mas é conhecido o diálogo entre Picasso e um oficial nazista, anos depois, ao ver Guernica. "Você que fez?", perguntou o soldado, ao que respondeu Picasso "Vocês que fizeram, eu só pintei".
Muito bacana também é ver artistas brasileiros lá fora! Dá um orgulhinho, sabe? No Reina Sofia havia Lygia Clark (Bichos, que não podiam ser tocados) e a instalação Tropicália de Hélio Oiticica (que não era tão penetrável quanto a proposta do artista, mas valeu a pena).
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