sábado, 2 de abril de 2011

Regina Silveira

Hoje a tarde fiquei desesperada quando lembrei que não tinha feito um texto para o blog essa semana. Bom, sábado à noite ainda faz parte da semana, né? Voltando da aula, fiquei pensando em alguém para escrever. Lembrei que semana passada fui ao apartamento de uma colega de sala que tem obras de arte espalhadas por todo canto, até parece uma galeria. Entre os seus inúmeros quadros de gente famosa, um desenho emoldurado de Regina Silveira me surpreendeu. Achei o máximo ter uma amiga com uma obra dela na parede. Na graduação fiz um trabalho sobre ela, quando entrevistei uma professora que foi sua aluna dela na FAAP em São Paulo e participou de vários de seus projetos.
Vamos à dona do post, então.
Regina Silveira nasceu no Rio Grande do Sul em 1939, teve uma formação acadêmica muito rígida, seus professores ainda pregavam a verossimilhança no desenho e na pintura. Estudou na Europa e nos EUA. Voltou para o Brasil e além de artista, tornou-se professora na Fundação Armando Álvares Penteado.

Serigrafias, gravuras, desenhos, off set e multimídias são técnicas presentes em seu trabalho. Regina pouco usou a computação gráfica na década de 1970, quando fez suas distorções. Naquela época, seu trabalho era feito todo manualmente, em papel quadriculado e milimetricamente calculado. Suas distorções precisavam ser vistas de um exato ângulo para que se compreenda o que é o objeto, caso contrário, ele fica realmente distorcido.

Fez várias séries como Simulacros, Inflexões, Pragas, Enigmas, Luz/Zul, Pronto para morar, Desaparências e Anamorfas.
Conhecida internacionalmente, já expôs na Europa, nos EUA e no Canadá.
Sombras, perspectivas e distorções são significados que nos remetem a ela, que foi também formadora de jovens artistas.
Seguem abaixo algumas de suas obras:
Queria postar o vídeo com a entrevista que fiz (junto com uma amiga da graduação), mas está em algum backup, muito longe de ser encontrado. Essa semana eu encontro, posto e já fica valendo como o post da semana, ok? ;)



Desaparências


In Absentia


Pragas


Encuentro


O paradoxo do santo


2 comentários:

Leonardo Léllis disse...

Regina Silveira é uma das artistas contemporâneas que eu mais gosto. Adivinha quem me apresentou?

bjo!

Pedro Conte disse...

Muuuito bacana!
E olha que eu n gosto de arte contemoporânea (pelo menos n gosto de praticamente nada que eu vi até hj hehe).