Hoje, 4 de março de 2011 é sexta de Carnaval (pra muita gente, o ano só começa depois dessa festa - e até que enfim, porque Carnaval é em fevereiro ne? rs).
Ah, o Carnaval... a festa do povo, da carne, a festa brasileira. São cinco noites onde a gente pode ser tudo o que quiser. Homem vira mulher, aparecem super-heróis de todos os tipo e épocas. Músicas, máscaras, cores, amores, sabores...
A festa é antiga e tem lá sua ligação com a Semana Santa da Igreja Católica. Na Antiguidade, se comia e bebia, e o que se buscava eram os prazeres. No Renascimento, surgiram os bailes de máscaras e os carros alegóricos.
No Brasil é a maior festa popular. Escolas de samba, carros alegóricos, trios elétricos, blocos, repúblicas garantem a diversão de quem se predispõe à alegria.
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo (1897-1976), um intelectual vanguardista modernista brasileiro, propôs em sua arte a mistura de raças que é o povo brasileiro. Pintou cenas populares. Carioca da gema, abusou de sua paleta colorida quando pintou, por várias vezes, o Carnaval. Di Cavalcanti foi o pintor das mulatas e da cultura popular brasileira. Foi muito mais que isso, foi criador de uma identidade nacional (até porque, a gente só copiava o que vinha da Europa).
Abaixo algumas obras. Tudo é diferente: dá até pra sentir a alegria do povo.
Um comentário:
Você tem toda a razão, como pode uma festa com musica ruim, que se baseia nos exageros (de cores, de exposição, de danças)ser tão legal. Deve estar no ar mesmo. e Todos nos divertimos.
Gostei das telas, traduzem realmente esse espirito carnavalesco.
BEIJO
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